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“A grande virada da minha vida aconteceu nessa viagem no Rio Madeira, aparentemente cercado de bichos, floresta e água. Me despi de todos os saberes. Não esqueci Picasso, não esqueci ninguém, mas nessa viagem levei um rolo de tela e pintei o que vi pela frente, sem ter de antemão nenhum projeto”, diz José Cláudio no videodocumentário que será exibido durante a mostra.
A exposição é uma viagem pelos locais visitados por José Cláudio em uma expedição pelos rios Amazonas, Madeira e alguns afluentes organizada por Paulo Vanzolini, compositor e zoólogo, que na ocasião coletou amostras para a coleção do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo.
As obras estão disponíveis de fevereiro a abril de 2021 no portal do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo, que também traz outras exposições e informações das coleções de arte dos palácios dos Bandeirantes e Boa Vista.
José Cláudio da Silva nasceu em Ipojuca, Pernambuco, em 1932, e se consagrou como pintor, desenhista, gravador, escultor, crítico de arte e escritor. Seus temas giram em torno do Nordeste, dos seus costumes, paisagem, fauna e flora.
Após esta mostra, o projeto Exposições Virtuais” do Acervo dos Palácios apresentará a reedição da exposição “Mulheres Modernas”, com cerca de 50 obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, desenhos e fotografias, feitas principalmente por artistas que integraram o Movimento Modernista brasileiro, corrente cultural que influenciou as artes de maneira geral, em especial a literatura e as artes plásticas, entre o fim do século XIX e a primeira metade do século XX.
Das peças que integram a exposição, merecem destaque as obras das brasileiras Anita Malfatti e Tarsila do Amaral. Apesar de o foco ser as mulheres, a exposição também traz obras de outros artistas do período que as retrataram como Ismael Nery, Victor Brecheret e Flávio de Carvalho. Uma imagem feita pela fotógrafa inglesa Maureen Bisilliat, pioneira no Brasil, nas décadas de 1950 e 1960, também terá espaço na mostra, que fica em cartaz até o dia 8 de maio.